Me dê uma mão aí pra combater a poluição.
Para garantir um futuro com menor impacto e degradação ao meio ambiente, várias ONGs estão levantando a bandeira da reciclagem – tudo por questões de sustentabilidade, o grande foco dos ambientalistas em todo o planeta. A responsabilidade social e ambiental são requisitos prioritários no fechamento de contratos com grandes indústrias.
Nesse contexto, a ONG Instituto Dandara e a ONG Oxigênio deram as mãos no Projeto Óleo Vivo. O Projeto Óleo Vivo objetiva reaproveitar o óleo de cozinha saturado, produzido em residências e restaurantes, para transformá-lo em biocombustível.
Evitando que o óleo saturado de frituras, chegue à rede de esgotamento sanitário, as ONGs Instituto Dandara e Oxigênio colaboram no combate à poluição dos rios, contribuem para a redução de gases poluentes da atmosfera e ajudam também na diminuição da mortalidade pela água contaminada.
A ONG Instituto Dandara em sua sede na Cohab Adventista está recebendo as doações do óleo saturado das residências e estabelecimentos comerciais da área em que atua: Campo Limpo, Capão Redondo, Piraporinha, Jardim São Luiz e adjacências, que pode ser entregue em garrafas pet.
Qualquer estabeleicmento que produza óleo saturado ou gordura vegetal pode filiar-se ao projeto Óleo Vivo, nessa parceria das ONGs Instituto Dandara e Oxigênio. Basta ligar para o telefone (11) 5873-6136 ou enviar um e-mail para institutodandara@hotmail.com.
Aderindo ao projeto ambiental de combate à poluição na cidade de São Paulo, pareceria Instituto Dandara e Oxigênio, o estabelecimento receberá recipientes de polietileno de 50 litros para o devido armazenamento.
Veja como guardar o óleo saturado e a gordura vegetal.
2° – Não jogue nem lixo, nem água, e muito menos restos de alimentos no recipiente que você guardar o óleo saturado ou a gordura vegetal.
3° – Não guarde o óleo ou a gordura, quentes, espere esfriar para armazenar.
4° – Não misture o óleo saturado com a gordura vegetal, cada um no seu cada qual. Um recipiente pra cada.
5° – E quando os recipientes estiverem cheios, é só ligar para programar a retirada.
A coleta de óleo saturado já está sendo feita pela ONG Instituto Dandara na Rua dos Mercantéis, 251 - Cohab Adventista - próximo ao sacolão da Prefeitura. O telefone é (11) 5873-6136.
A coleta será ampliada para ecopontos na Grande São Paulo, mas inicialmente o trabalho da ONG Instituto Dandara em parceria com a ONG Oxigênio, está sendo feito através visitas periódicas aos estabelecimentos comerciais para conscientização sobre os efeitos da poluição do óleo saturado no meio ambiente e na rede de esgoto, momento em que ocorre o cadastramento do estabelecimento para a programação da coleta do resíduo a ser reciclado.
Paralelamente as ONGs Instituto Dandara e Oxigênio, prestam assessoria de educação ambiental nas escolas, esclarecendo aos alunos sobre a importância dessa coleta para preservação do meio ambiente e sustentabilidade do planeta.
Um concurso de desenho será promovido junto às crianças das escolas visitadas, e o melhor desenho ilustrará o selo do Projeto Óleo Vivo desenvolvido pela ONG Instituto Dandara em parceria com a ONG Oxigênio. O selo vencedor será fixado nos restaurantes e estabelecimentos parceiros, por onde passará a bomba de coleta do óleo saturado.
O óleo saturado depois de recolhido passa por uma triagem, e somente após filtragem e tratamento, é que é encaminhado às indústrias interessadas. Em São Paulo a maior parte do óleo saturado doado pelos restaurantes e residências está sendo encaminhada para a indústria de biocombustível em Charqueada - uma cidade paulista considerada biocapital, a 180 km de São Paulo.
Dois projetos de lei legitimam a ação do Projeto Óleo Vivo. Na Câmara Municipal de São Paulo, é o Projeto de Lei nº 223/07 e na Assembléia Legislativa de São Paulo, é o Projeto de Lei 463/ 07.
Ainda sobre a parceria entre as ONGs Instituto Dandara e Oxigênio. A presidente do Instituto Dandara, Ivanete Bezerra informa que o Curso de Administração desenvolvido por essa parceria desde o ano de 2009, conseguiu inserir 70% dos seus alunos no mercado de trabalho. O projeto é financiado pelo Governo Federal através da CNTM.
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